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Bancários de Rondônia podem aderir greve nacional

Data da notícia: 11/09/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120912-231.jpg[/IMG] (Da Redação) Os bancários de Rondônia vão se reunir hoje (12), na sede do Sindicato da categoria, em Porto Velho, para decidir se vão parar as atividades a partir do próximo dia 18, confirmando a greve nacional. A Assembleia Geral, convocada pelo SEEB/RO (Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiros de Rondônia), acontece a partir das 18 horas.
Assim como em Rondônia, todos os sindicatos dos demais estados estarão, de forma simultânea, realizando suas assembleias com os filiados, seguindo a orientação do Comando Nacional dos Bancários - coordenado pela Contraf-CUT - que considerou insuficiente a proposta dos bancos apresentada no dia 28 de agosto, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais, o que significa aumento real de 0,58%. Em nova rodada de negociação realizada no dia 4 de setembro, a Fenaban frustrou a expectativa dos bancários e não apresentou nenhuma nova proposta, forçando o Comando a orientar os sindicatos pelo encaminhamento da greve.
A expectativa é que a greve seja aprovada por unanimidade, pois o descontentamento dos trabalhadores com mais esta postura de intransigência dos bancos ? que apresentam, todos os anos, lucros recordes e, ainda assim, se negam a garantir melhorias salariais e de trabalho para os funcionários ? é geral.
A Contraf-CUT enviou carta à Fenaban no dia 5 de setembro para informar sobre o calendário de mobilização aprovado pelo Comando e reafirmar que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários.
Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade de 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência, afirma ainda o texto, assinado por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

PROPOSTA - A Confederação conclui a carta ponderando que, "como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias".
A Contraf-CUT acredita que, embora esteja disposta a encontrar uma solução na mesa de negociação, a categoria só alcançará avanços com um amplo processo de mobilização nacional. "Foi assim, com greves cada ano mais fortes, que os bancários conquistaram aumentos reais de salário e outros importantes avanços nos últimos oito anos. Temos que nos preparar", convoca Carlos Cordeiro.

REIVINDICAÇÕES - As principais reivindicações dos bancários são: reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%). Piso salarial de R$ 2.416,38. PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. Plano de Cargos e Salários para todos os bancários. Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta alimentação, do auxílio creche/babá e da 13ª cesta alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição. Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade. Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. Mais segurança e igualdade de oportunidades. Com informações da Assessoria.

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